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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu proibir o deputado federal Alexandre Ramagem de manter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro e com Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL. A medida foi oficializada na terça-feira, 16 de julho, e faz parte de um inquérito que investiga a suposta existência de uma Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela durante o governo anterior.
A notificação, que altera o cenário político e eleitoral, ocorre em um momento delicado para a disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Na próxima quinta-feira, 18 de julho, estava previsto um ato na capital fluminense com a presença de Bolsonaro e Ramagem, que agora está comprometido devido à decisão judicial.
Moraes justificou a proibição afirmando que os contatos entre os envolvidos poderiam comprometer a investigação em andamento. A decisão tem gerado reações de diversos setores políticos, especialmente entre aliados de Bolsonaro, que veem a medida como um ataque à liberdade de expressão e ao direito de se organizar politicamente.
A investigação busca esclarecer alegações de que uma Abin paralela teria atuado durante o mandato de Bolsonaro, levantando preocupações sobre a segurança nacional e o uso indevido de informações confidenciais.
Com a proibição, Ramagem enfrenta um desafio significativo, pois sua conexão com Bolsonaro e a estratégia de campanha para a Prefeitura do Rio podem ser severamente impactadas. A situação ressalta as tensões políticas no Brasil, à medida que o país se aproxima das eleições municipais.
Os desdobramentos desse caso continuam a ser acompanhados de perto, com expectativas de novas reações e posicionamentos tanto do governo atual quanto da oposição. A decisão de Moraes pode ser um divisor de águas não apenas para a carreira de Ramagem, mas também para o cenário político no Rio de Janeiro e em todo o país.
Fonte: Brasil247
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