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ENTENDA O ACORDO QUE PODE LEVAR BACELLAR A ASSUMIR O GOVERNO DO RIO JÁ EM 2026
O cenário político do Rio de Janeiro prepara-se para uma possível transição de poder antes mesmo das eleições de 2026. Um acordo político entre o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, e o vice-governador Thiago Pampolha, mediado pelo governador Cláudio Castro e pelo presidente nacional do PL, Antônio Rueda, desenha uma estratégia que pode alterar significativamente o tabuleiro político fluminense nos próximos meses.
A negociação, que teria ocorrido durante uma longa reunião na madrugada em uma suíte do Hotel Hyatt, na Barra da Tijuca, vai muito além da simples definição do candidato que representará o grupo político de Castro na sucessão estadual. Segundo fontes próximas às lideranças envolvidas, Pampolha abriria mão de sua pretensão ao governo em troca de uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do controle da estrutura da Cedae, companhia estadual de águas e esgotos, um dos mais cobiçados espaços de poder na administração fluminense.
De acordo com um parlamentar com trânsito na cúpula nacional do PL, o controle da Cedae teria sido o elemento decisivo para que Pampolha aceitasse os termos do acordo, após semanas de intensas negociações. A proposta prevê que o vice-governador seja nomeado para uma vaga no TCE ainda no primeiro semestre deste ano, abrindo caminho para que Bacellar assuma o governo quando Castro deixar o cargo para se dedicar à sua candidatura ao Senado Federal.
O momento exato da saída de Castro do governo ainda é objeto de especulação. Enquanto alguns aliados defendem que ele deixe o cargo já no final de 2025, o próprio governador teria manifestado a intenção de permanecer até depois do carnaval de 2026. Esta definição é crucial para o planejamento estratégico do grupo, pois permitiria que Bacellar disputasse a eleição já como governador em exercício, sem a presença do vice no caminho, conferindo-lhe a vantagem da máquina pública em ano eleitoral.
Curiosamente, a Secretaria de Meio Ambiente, atualmente comandada por Pampolha na gestão Castro, não teria entrado no pacote de negociações, indicando que o vice-governador pode estar planejando uma transição completa para sua nova função no TCE, afastando-se gradualmente do cenário político-eleitoral. Esta movimentação representa uma significativa reconfiguração de forças no estado, com potencial para influenciar diretamente o resultado das próximas eleições estaduais.
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