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Um bebê recém-nascido e sua mãe foram resgatados dos escombros na Turquia, cerca de 90 horas após o primeiro dos terremotos devastadores de segunda-feira (6/2). O menino de apenas 10 dias, chamado Yagiz, foi resgatado de um edifício em ruínas na província de Hatay, no sul do país. Imagens mostraram a criança sendo cuidadosamente retirada durante a noite — uma cena descrita pela mídia local como "milagrosa".
As esperanças de encontrar muito mais sobreviventes estão diminuindo, em meio ao frio congelante quatro dias após a tragédia. O recém-nascido Yagiz foi fotografado enrolado em um cobertor térmico e sendo levado a uma ambulância para receber tratamento. Sua mãe foi retirada em uma maca. Não houve mais notícias sobre a saúde de ambos.
Gestos humanitários e heroicos é constante
.Imagens obtidas pela agência de notícias Reuters também mostraram um homem sendo resgatado dos destroços, embora não se saiba se ele tinha alguma ligação com a mãe e o recém-nascido. Mais de 23 mil pessoas morreram — a maioria delas na Turquia — após o tremor inicial de 7,8 graus na manhã de segunda-feira e as centenas de tremores secundários que se seguiram.
Também há temores de uma catástrofe secundária, já que muitas pessoas ficaram desabrigadas e estão agora sem acesso a água, combustível e eletricidade. Estima-se que o n´mero de vitimas fatais cheguem a 40 mil. O presidente turco Recep Tayyip Erdogan descreveu a tragédia como o "desastre do século".
ONU está presente nas ações de apoio e salvamento. Síria está em pânico
Enquanto opositores acusaram Erdogan de não se preparar para o terremoto e questionaram como foram gastas as estimadas 88 bilhões de liras (R$ 25 bilhões) arrecadadas via um "imposto sobre o terremoto". A taxa — imposta pela primeira vez após um grande terremoto em 1999 que matou mais de 17 mil pessoas — deveria ter sido gasta na prevenção de desastres e no desenvolvimento de serviços de emergência.
O país em choque – a Siria está lutando com forças, enquanto as equipes de resgate tentam alcançar os sobreviventes, os trabalhadores de apoio observam os movimentos da estrutura que desmoronou e ficam atentos a sons estranhos.
Edifícios que desabaram completamente são geralmente os últimos a serem revistados, porque a probabilidade de encontrar sobreviventes é muito pequena.
O trabalho das equipes de resgate é coordenado por uma agência, geralmente a Organização das Nações Unidas (ONU) e o país anfitrião. Os socorristas são especialmente treinados e trabalham em duplas ou equipes maiores, enquanto a população local também costuma estar envolvida.
Da Editoria Ultima Hora /ONU/BBC News/Imagem: Internet
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