Tragédias que infligem um caos humanitário ao país

Tragédias que infligem um caos humanitário ao país

 

Tragédia ambiental 

O que está acontecendo na Amazônia e, em especial, no Amazonas é o clamor gritante e desesperado da natureza. A grave seca, que já está sendo considerada a pior desde a última alarmante, em 2010, tem castigado o amazônia e o meio ambiente que tanto é cantado e exaltado em verso e prosa nos quatro continentes, mas só quem tá lá sabe a verdadeira realidade. A imagem de centenas de golfinhos, alguns de espécies ameaçadas de extinção, mortos nos rio seco é angustiante desolador. Pior é o que vêm à tona no leito dos rios com a vazante rápida e acelerada: chega a ser surreal, de todo tipo de lixo à carcaça de cadáveres humanos. Isso mesmo.

Consequências devastadoras 

No Amazonas, o governador Wilson Lima (União-AM) decretou situação de emergência ambiental por conta da estiagem recorde. Mas a fúria dos fenômenos climáticos, que tem no El Niño seu principal causador, tem pesado a mão em cima dos amazonenses, com um calor surreal, queimadas, deslizamentos de terras e chuvas torrenciais que trazem consigo o rastro da tragédia e contribuindo para o isolamento regional. Em Rondônia, a situação não é diferente, tanto que em 12 anos de operação, a hidroelétrica Santo Antônio suspendeu as atividades temporariamente devido à forte seca.

Pessimismo

Assim estão as previsões dos cientistas, que projetam uma seca recorde na Amazônia que pode perdurar até o primeiro semestre de 2024. Não é pouca coisa. Enquanto isso, na outra extremidade do país, no Rio Grande do Sul, a população vem sendo castigada por ciclones e temporais destruidores. Será se tudo é fúria e obra do El Niño?

Tragédia social 

Assim como as graves consequências dos fenômenos climáticos não são nenhuma novidade no Brasil que, a cada ano vê seus filhos perecerem sob o olhar praticamente omisso dos governantes, o impacto que a violência urbana, rural e social traz população brasileira se tornou crônico e enraizado. Entra governo e sai governo e não tem uma alma cristã que consiga realmente colocar em prática um combate efetivo da violência e insegurança. Mas os planos e programas, esses cada governo tem um pra chamar de seu.

'Inédito'

Rio de Janeiro e Bahia têm puxado negativamente no índice de violência urbana e as facções criminosas são o poder paraelo nessas localidades com repercussão em todo o país. O governo Lula lançou, hoje, o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas com investimentos de R$ 900 milhões, sendo R$ 20 milhões para a Bahia, onde a escalada da criminalidade perdeu o controle. Para o Rio de Janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou, ainda, o envio da Força Nacional. Dino refuta qualquer negativismo em relação ao combate à criminalidade no país e garantiu que "estamos construindo o que nunca existiu no Brasil". Então, tá!

Pra bom entendedor

A próxima sexta-feira, dia 6, é a data-limite para que as mudanças feitas numa "superminirreforma" eleitoral, que tramita no Congresso Nacional, seja válida para as eleições municipais de 2024. Esse é o desejo dos que a aprovaram na Câmara dos Deputados. Mas, pelo andar da carruagem no Senado, os defensores da mudança na legislação eleitoral vão ficar só vontade. O presidente, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) decidiu que a proposta de lei seja apensada ao projeto que revisa o código eleitoral, sob a relatoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI), o que vai demandar mais tempo de análise. "Não vamos fazer uma legislação com pressa. Eu não posso me comprometer com a tese de que vai ser aprovada até o dia seis de outubro", disse Pacheco na semana passada.

Revoltada

A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) usou suas redes sociais para criticar A decisão do Governo Lula em excluir a isenção de impostos de 400 remédios que tiveram seus preços reduzidos durante a pandemia da Covid-19. "Vai doer e pesar no bolso do brasileiro. É pra deixar qualquer um doente", acrescentou. A decisão foi anunciada na semana passada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Expectativa 

Os setores da indústria, serviços, comércio e oa governos estaduais e municipais aguardam a reforma tributária com um misto de ansiedade e apreensão. Ao mesmo tempo em que defendem a modernização do código tributário do país também veem com ressalvas mudanças que estão sendo propostas na PEC que transita, hoje, no Senado. Mas, mesmo assim, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, garantiu que a indústria "está ansiosa pela reforma tributária".

Por Coluna Valéria Costa em 02/10/2023
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