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LEVARAM E AGORA SOLTARAM O REITOR – Quando o modelo Lava Jato foi copiado no Rio de janeiro, trouxe com ela seus vícios de denúncias "capenga" para obter condenação rápida e palco na mídia.
O documentário “LEVARAM O REITOR" que fala das possiveis falhas do judiciário, mostra os últimos dias de vida de Luiz Carlos Cancellier e aprofunda todas as investigações abertas e processos judiciais contra o ex-reitor da UFSC e demais professores na Operação Ouvidos Moucos, em 2017, que culminou com o suicídio do professor que poderia ter sido evitado.
Trailer do documentário "LEVARAM O REITOR - QUANDO O MODELO LAVA JATO ADENTROU UMA UNIVERSIDADE"
No Rio de janeiro LEVARAM E AGORA SOLTARAM O REITOR, José Carlos não chegou a cometer suicídio como o Reitor da UFSC, mas ninguém da imprensa que o condenou antecipadamente na sua prisão preventiva, agora fala da DECISÃO FAVORÁVEL QUE REVOGOU SUA PRISÃO NO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO.
Há vários casos de pessoas que foram presas preventivamente nas operações em Curitiba e no Rio de janeiro e depois foram absolvidas pela Justiça — uma delas pelo próprio Moro.
Mais de 15 condenados por Moro na Lava Jato foram absolvidos pelo tribunal.
Mateus Coutinho de Sá, ex-diretor da construtora OAS, ficou preso preventivamente de novembro de 2014 a abril de 2015. Ao deixar a cadeia, cumpriu prisão domiciliar. Em agosto de 2015, Coutinho foi condenado em primeira instância por Moro a 11 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Em novembro de 2016, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) absolveu o ex-diretor da OAS.
Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, teve a prisão preventiva decretada por Moro em novembro de 2014. Se entregou 11 dias depois da ordem de prisão, e ficou quatro dias na cadeia. A detenção preventiva foi revogada pelo próprio Moro, que depois o absolveu dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A absolvição foi mantida pelo TRF-4.
Além destes casos, há pessoas que foram presas durante a Lava Jato e não foram absolvidas pela Justiça, mas tiveram condenações anuladas. No caso de maior repercussão, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que Moro foi parcial no julgamento do ex-presidente Lula (PT) no caso do tríplex do Guarujá (SP).
"Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada" dizia Rui Barbosa, muitos desses hoje inocentados ou que tiveram suas prisões revogadas, foram massacrados e antecipadamente julgados pela opinião pública e pela imprensa,não tiveram espaço posteriormente para se deferderem.
Ocorre que muitos desses Réus depois que são absolvidos, ou tem suas sentenças anuladas ou conseguem revogação de suas prisões a grande mídia não se interessa em noticiar, ficando estes Réus eternamente condenado pela opinião da imprensa que não acompanha o devido processo legal e suas decisões, como é o caso do HABEAS CORPUS Nº 5003117-47.2022.4.02.0000/RJ julgado pelo TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO no dia 02/05/2022 que revogou a medida cautelar de prisão domiciliar e monitoramento eletrônico do Ex Reitor da Universidade Iguaçu JOSE CARLOS DE MELO e outros, vejamos:
José Carlos de Melo, conhecido como "Zé Carlos da UNIG" e os outros Réus foram presos por terem seus nomes citados na delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos.
A norma brasileira que regulamenta e deu origem ao instituto da delação premiada no Brasil (Lei Nº 12.850, de 2 de agosto de 2013) veda expressamente que as autoridades constituídas sugiram versões, solicitem inclusões ou firam de qualquer modo a iniciativa do próprio delator sobre o que pretende levar a conhecimento dos órgãos de investigação e controle.
Vale dizer: não é permitido que se construam delações customizadas, ao gosto de estrategemas processuais ou políticos.
É o que estabelece o artigo 4º da lei citada, que versa sobre as regras que devem ser observadas pelo juiz de Direito ao homologar um acordo de delação.
José Carlos é ex-jogador de futebol do Itaperuna, ficou conhecido quando o time do Itaperuna derrotou o Flamengo no campeonato carioca, o ex-zagueiro marcou grandes craques como atacante Romário, sendo logo depois contratado para jogar no exterior, onde passou por vários países.
Depois de ter abandonado os gramados, ele caiu nas graças do ex-deputado federal Fábio Raunheitti, falecido em 2005 e proprietário da universidade e passou a trabalhar na UNIG, exercendo lá, várias funções até assumir o comando da instituição.
Da redação / Fotos internet
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