TRT: Sindicato das empresas de saneamento básico querem maior transparência da CEDAE. Assinatura de nove novos contratos com municípios de fornecimento de água e tratamento de esgoto

A direção do Sindicato das Empresas em Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (SINTSAMA) e representantes da CEDAE, participaram essa semana de audiência de mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde pediram maior transparência na negociação do acordo coletivo dos trabalhadores da empresa, principalmente na cláusula que garante a estabilidade dos profissionais.

O presidente do sindicato, Vitor Duque, pediu ainda que a empresa apresente o número real de funcionários concursados, o número de extra quadros e terceirizados e o número necessário para manter todos estrutura da Cedae, já que foi assinado recentemente nove novos contratos para atuação na área de água e esgoto de diversos municípios do interior.

- Para nós do sindicato, a contratação de terceirizados para atuarem em municípios não se faz necessária. O mais urgente seria a realização de um concurso público ou aproveitamento dos funcionários concursados da Cedae. Demitir funcionários altamente qualificados para contratar terceirizados é no mínimo incoerente - disse. 

Vitor afirma também que seria mais prudente o reaproveitamento dos profissionais que já fazem parte do quadro da empresa. Além disso, para oxigenar o quadro de funcionários, o Programa de Demissão Voluntária (PDV) não tem sido atraente para os funcionários que querem se desligar da empresa. Ele cobra ainda a reformulação do plano de saúde para minimizar o impacto de 60% de aumento aplicados nos últimos 2 anos, já que os trabalhadores não estão suportando esses reajustes  

- Queremos essas garantias, pois sem elas não existe a mínima possibilidade de um acordo - afirmou o presidente.

A próxima audiência no TRT está marcada para o dia 3 de dezembro, e caso não haja uma solução, o sindicato irá convocar uma assembleia-geral para discutir juntamente com os trabalhadores o rumo que será tomado. Uma paralisação geral de advertência da categoria não está descartada.