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O presidente Donald Trump, ontem (4 de março), em seu primeiro discurso sobre o "Estado da União" em uma sessão conjunta do Congresso Americano, expressou claramente sua meta para o novo mandato: o compromisso de proteger e incentivar a indústria de construção naval americana.
> “I am announcing tonight that we will create a new office of shipbuilding in the White House and offer special tax incentives to bring this industry home to America where it belongs.”
Esse posicionamento contundente é uma evidência clara para aqueles que, no Brasil, ainda questionam as políticas públicas de apoio à indústria de construção naval local, como conteúdo local mínimo, depreciação acelerada, Fundo da Marinha Mercante e regras de incentivo à cabotagem para empresas brasileiras. Aliás, esses incentivos estão muito aquém dos que os EUA já praticam hoje (vide Jones Act).
Que o discurso de ontem sirva de reflexão: não devemos ser tão protecionistas quanto eles, mas também não podemos ser "ingênuos" na definição de nossas políticas públicas.
Aliás, como estudo o tema há anos, no artigo que publiquei em fevereiro na revista *Brasil Energia* — exatamente um mês antes — já antecipava essa tendência anunciada por Trump ontem.
Wagner Victer
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