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Em uma entrevista marcante, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou por três horas com o renomado e o mais assistido do mundo, podcaster Joe Rogan. A conversa trouxe à tona não apenas as opiniões contundentes de Trump sobre sua experiência na Casa Branca, mas também temas polêmicos que vão desde política interna até o programa espacial dos Estados Unidos.
Rogan iniciou a entrevista relembrando um vídeo de 2015, quando Trump apareceu no programa The View. No clipe, Barbara Walters o apresenta como “amigo”, o que levou Rogan a expressar surpresa. “Estamos em um universo alternativo; isso não foi há tanto tempo”, observou, destacando a mudança de percepção sobre Trump ao longo dos anos.
O diálogo seguiu para questões políticas mais profundas, com Trump admitindo que um de seus principais erros durante o primeiro mandato foi a escolha de certas figuras para posições estratégicas. Entre eles, o ex-Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, e o ex-Chefe de Gabinete, John Kelly. Trump mencionou a complexidade da máquina governamental, que demanda mais de 10.000 nomeações, sendo cerca de 100 cargos de relevância máxima. Ele afirmou que agora, com maior compreensão dos bastidores de Washington, se sente mais confiante para selecionar pessoas que representem melhor o interesse dos cidadãos.
Rogan, que sempre se mostrou cético em relação a Trump, surpreendeu ao elogiar a autenticidade do ex-presidente, lembrando o famoso momento em que ele disse a Hillary Clinton: “Você estaria na cadeia”. Segundo Rogan, esse estilo direto o destaca dos discursos tradicionais. Rogan ainda comentou o timing cômico de Trump, exemplificado em suas imitações de figuras públicas, como Joe Biden e Elon Musk.
Musk, aliás, foi outro destaque da conversa, com Trump exaltando seu talento e definindo-o como “o maior cara”. Em um tom admirado, ele descreveu a precisão do pouso do foguete Starship após um voo experimental, enfatizando: “Ninguém consegue fazer isso. Nem a Rússia. Só os Estados Unidos.”
A entrevista abordou, em seguida, as polêmicas em torno das eleições de 2020. Rogan questionou a segurança dos votos por correspondência e lembrou que, antes daquele ano, era comum discutir a possibilidade de fraudes eleitorais, um tema que se tornou tabu nos últimos tempos. “Não conheço uma pessoa que pense que o risco de fraude é zero”, observou Rogan.
Outro ponto de destaque foi a reação de Trump às declarações de Kamala Harris, que o comparou a Hitler. Ele reagiu com críticas afiadas, descrevendo-a como “uma pessoa de QI muito baixo” e sugerindo que ela fizesse um teste de QI para refutar suas palavras. Segundo Trump, a vice-presidente mostrou fragilidade em uma entrevista com Anderson Cooper, o que, para ele, foi “um embaraço”.
Trump também aproveitou a ocasião para fazer uma promessa importante: a liberação dos arquivos sobre o assassinato de John F. Kennedy, caso seja reeleito. Quando Rogan questionou por que ele não os divulgou no primeiro mandato, Trump afirmou que foi aconselhado a não fazê-lo, mas agora está decidido a torná-los públicos.
A conversa também explorou temas além da política. Questionado sobre a existência de alienígenas, Trump respondeu: “Não há razão para não acreditar”. Ele compartilhou relatos de pilotos militares que afirmam ter visto objetos voadores misteriosos, “esferas que voavam quatro vezes mais rápido que um F-22”.
Com uma interação que se estendeu por três horas, Trump encerrou a conversa com agradecimentos a Rogan e uma promessa de retornarem ao programa no futuro. “Se eu estiver um pouco fora esta noite, vou te culpar”, brincou, após uma entrevista que revelou diferentes lados de sua personalidade e lançou luz sobre planos e opiniões do ex-presidente.
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