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De acordo com relatos de um assessor do governo da Ucrânia, os bombardeios no país continuam nesta sexta-feira (25). Durante a madrugada no país, o assessor do chefe do Ministério de Assuntos Internos ucraniano, Anton Gerashchenko, afirmou que a capital Kiev foi alvo de explosões no começo do dia.
“Os ataques a Kiev com mísseis balísticos ou de cruzeiro continuaram”, disse Gerashchenko a repórteres por mensagem de texto. Uma equipe da CNN no local relatou ter ouvido duas grandes explosões no centro de Kiev. Horas depois, mais três explosões foram ouvidas no sudoeste da capital.
As forças russas que entraram na Ucrânia através de Belarus estão a cerca de 32 quilômetros da capital, disseram autoridades do governo Biden a parlamentares americanas em um briefing nesta quinta-feira (24), de acordo com duas fontes na conversa.
As autoridades descreveram outro elemento russo que entrou na Ucrânia vindo da Rússia um pouco mais longe, mas que ambos estão indo para Kiev com o objetivo de cercar a cidade e potencialmente derrubar o governo ucraniano, de acordo com o legislador na ligação.
Um ataque com mísseis atingiu um posto de fronteira ucraniano na região sudeste de Zaporizhzhya, matando e ferindo alguns guardas, informou o Serviço de Guarda de Fronteira nesta sexta. A região não tem fronteira terrestre com a Rússia, mas está localizada na costa do mar de Azov.
O Ministério de Defesa da ucrânia afirmou que suas forças armadas infligiram cerca de 800 baixas às forças russas desde que a invasão começou. Entretanto, não ficou claro se esses números são exclusivamente de mortes. Ainda segundo a pasta, 30 tanques, sete aeronaves e seis helicópteros do exército russo foram abatidos.
O presidente francês Emmanuel Macron se posicionou como possível mediador entre a Rússia e a Ucrânia para um possível acordo de cessar-fogo. Macron também acusou Putin de duplicidade, dizendo que Putin estava discutindo “os detalhes dos acordos de Minsk” poucas horas antes de lançar a operação militar
Mais cedo, a CNN obteve o projeto de resolução que os Estados Unidos apresentaram na quinta-feira (24) aos demais países do Conselho de Segurança da ONU, dentre eles o Brasil. A proposta ainda está em negociação e pode ser alterada. A informação é do analista Caio Junqueira.
Nele, os Estados Unidos estipulam que o Conselho “decide que a Federação Russa deve cessar imediatamente o uso da força contra a Ucrânia e se absterá de qualquer outra ameaça ilegal ou uso da força contra qualquer estado membro da ONU”.
O documento também estipula que as forças militares russas devem deixar imediatamente o território ucraniano.
A invasão, que se iniciou na noite de quarta-feira (23), no horário de Brasília, ocorre por terra, ar e mar. Diversos mísseis foram disparados. Explosões e sirenes foram ouvidas em diversas cidades, incluindo a capital, Kiev, e em áreas separatistas do leste ucraniano.
Autoridades da Ucrânia informaram que há pelo menos 137 mortos e 169 feridos até o momento. Assista ao vivo no vídeo acima a cobertura especial da CNN.
De cerca de 500 brasileiros que vivem na Ucrânia, 180 procuraram a embaixada brasileira no país para pedir ajuda ou informações, segundo comunicado do Itamaraty. A procura tem aumentando consideravelmente – ontem o número era de 93. (Da CNNBrasil)
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