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Solidariedade em Xeque: Em meio a demissões e ultimatos, a política fluminense entra em ebulição com a disputa entre Eduardo Paes e Cláudio Castro
No cenário político do Rio de Janeiro, a calmaria deu lugar a uma tempestade. O prefeito Eduardo Paes (PSD) e o governador Cláudio Castro (PL) estão em rota de colisão, e o impacto já está sendo sentido em várias esferas do poder. O lançamento da candidatura de Talita Galhardo a vereadora pelo PSDB foi apenas o prelúdio de uma série de eventos que culminaram em uma guerra aberta entre os dois líderes.
O Contexto da Disputa
Eduardo Paes, ao partir para o ataque contra o governo Cláudio Castro, mirou no adversário Alexandre Ramagem (PL) mas acabou acertando sua própria base. A reação de Castro foi imediata: anunciou que vai retirar todos os cargos dos que estão a favor da reeleição do prefeito. A decisão já começou a fazer vítimas, como Felipe Peixoto, ex-secretário estadual de Energia e Economia do Mar, exonerado e Rodrigo Abel assumiu sua vaga, abrindo espaço para reconciliação do governador com seu vice e o MDB, com a possível nomeação de PAMPOLHA para o Tribunal de Contas.
O Papel vasilina do Solidariedade para Paes e Castro
O partido Solidariedade, liderado por Áureo Ribeiro, está no olho do furacão. Com mais de 40 secretarias nos municípios fluminenses e 3 secretarias no governo do estado, além de presença em mais de 85 municípios, com 9 prefeitos, 6 vice-prefeitos e 83 vereadores, o partido é um dos que seriam mais afetados pelo ultimato de Castro.
Danielle Barros (irmã do Presidente do Solidariedade Áureo) e atual secretária de Cultura do estado, poderia perder seu cargo se o partido continuasse a apoiar Paes. Logo porém, não separe o sujeito do verbo, por mais longo que seja o sujeito, e não é qualquer sujeito que estamos falando trata-se de Aureo, e ao invés de ceifar suas asas, Castro e Bacellar resolveu abrir ainda mais, e esse virou a bola da vez rumo as eleições de 2026, se tornando um pré-candidato a vice governador, provavelmente contra Paes.
Foto oficial da posse, quantos sobreviverão até 2026?
A Assembleia Legislativa em Jogo
Na Assembleia Legislativa, o presidente Rodrigo Bacellar (União) também decidiu seguir a linha dura de Castro, ameaçando retirar cargos dos deputados que apoiarem Paes. Val Ceasa, Jorge Felippe Neto e Dionísio Lins, até decidirem de que lado estão. A decisão pode redefinir o equilíbrio de poder na casa legislativa.
A Escalada do Conflito
O prefeito Eduardo Paes tinha um acordo de não agressão com Castro, mas a bandeira branca foi baixada durante o debate da Band, no último dia 8, quando Paes associou a imagem de Ramagem ao governador, especialmente no que tange à segurança pública. Desde então, Paes não perdeu uma oportunidade de criticar o governo do estado nas redes sociais.
A troca de farpas atingiu um novo patamar nas redes. Paes postou: “É isso mesmo: Claudio Castro é Ramagem, o Witzel das eleições de 2024! Aliás, os responsáveis pela segurança pública no Rio!”. Castro respondeu: “A máscara está caindo! Eduardo Paes é o maior estelionatário dessas eleições! Seu pensamento está só no Governo do Estado. O povo será o próximo a ser traído“.
O Futuro Incerto
Com novas demissões à vista e um cenário político cada vez mais polarizado, a disputa entre Paes e Castro promete intensificar-se. A guerra de palavras e ações está longe de terminar, e os próximos capítulos dessa saga política serão decisivos para o futuro do Rio de Janeiro.
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