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Encontro na Prefeitura do Rio sinaliza nova configuração política que pode unir experiências de gestão da capital, Maricá e Baixada Fluminense
Em um movimento audacioso que promete sacudir o tabuleiro político fluminense, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), propôs uma aliança estratégica entre seu partido e o PSD para as eleições de 2026 no Rio de Janeiro. Durante uma reunião realizada nesta terça-feira, 2 de abril de 2025, na Prefeitura do Rio, Quaquá sugeriu ao atual prefeito carioca, Eduardo Paes (PSD), que considere o ex-prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), como candidato a vice-governador em sua chapa para o governo do estado.
O encontro, que contou com a presença de figuras-chave como Diego Zeidan (PT), filho de Quaquá e atual secretário de Habitação do Rio, e o vice-prefeito carioca Eduardo Cavaliere, foi descrito por Quaquá como uma conversa crucial sobre "o futuro do Rio, de Maricá e do nosso estado".
"Uma equipe de peso para uma reunião sobre o futuro do Rio, de Maricá e do nosso estado!", declarou Quaquá em suas redes sociais. "Estive hoje na prefeitura do Rio junto do meu querido @diegozeidan, que tem feito um maravilhoso trabalho como secretário de Habitação da capital. Fomos conversar com o prefeito @eduardopaes e o vice-prefeito @eduardo.cavaliere sobre a candidatura ao governo do estado na eleição do ano que vem e tudo o que juntos podemos fazer pelo povo do RJ!"
Esta articulação representa uma reviravolta nas estratégias políticas do PT fluminense. Em dezembro de 2024, o partido havia anunciado a pré-candidatura de Fabiano Horta ao governo do estado. Horta, que acumulou experiência como deputado federal e vereador entre 2008 e 2014, comandou a prefeitura de Maricá por dois mandatos consecutivos, de 2017 a 2024, sendo sucedido pelo próprio Quaquá, que agora exerce seu terceiro mandato à frente do município.
A proposta de aliança entre PT e PSD representa uma estratégia de consolidação de forças políticas no estado, unindo a popularidade de Eduardo Paes na capital com a expressiva presença do PT em importantes municípios da região metropolitana, como Maricá e parte da Baixada Fluminense. Além disso, a composição poderia facilitar o alinhamento com o governo federal, caso o presidente Lula seja reeleito.
Quaquá enfatizou que o objetivo da proposta é unir as experiências bem-sucedidas de gestão em Maricá e no Rio de Janeiro, visando fortalecer não apenas a candidatura de Paes ao governo estadual, mas também a campanha do presidente Lula (PT) à reeleição. Esta fusão de expertises administrativas poderia representar uma abordagem inovadora para enfrentar os desafios complexos do estado, combinando a capacidade de Paes de gerir uma metrópole como o Rio de Janeiro com as iniciativas progressistas que transformaram Maricá em um laboratório de políticas públicas de esquerda.
A presença de Diego Zeidan na reunião não apenas reforça os laços familiares na política fluminense, mas também destaca a nova geração de lideranças que emerge no estado. Como secretário de Habitação do Rio, Zeidan representa uma ponte entre as administrações das duas cidades, potencialmente facilitando a troca de experiências e a implementação de políticas bem-sucedidas em escala estadual.
Esta articulação política ocorre em um momento crucial para o Rio de Janeiro, que enfrenta desafios significativos em áreas como segurança pública, desenvolvimento econômico e desigualdade social. A possível união de forças entre Paes, Quaquá e Horta sugere uma abordagem que busca combinar experiência administrativa com inovação em políticas públicas.
Enquanto os detalhes específicos da potencial chapa ainda não foram divulgados, a mera existência deste diálogo já agita os bastidores políticos do estado. Observadores políticos especulam sobre como esta aliança poderia afetar outras candidaturas e alianças em formação para o pleito de 2026.
À medida que as articulações avançam, resta saber como os demais atores políticos do estado reagirão a esta movimentação. O que é certo é que o encontro entre Quaquá e Paes marca o início de um novo capítulo na política fluminense, com potencial para redefinir as relações de poder e as estratégias de desenvolvimento para o Rio de Janeiro nos próximos anos.
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