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EXCLUSIVO: 'Uma farsa ideológica', Parlamentar do PSOL classifica decisão como "farsa ideológica" e promete recorrer em todas as instâncias
Em entrevista exclusiva ao Jornal Última Hora, o deputado federal Guilherme Boulos, eleito com 1 milhão de votos, não poupou críticas à decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que aprovou a cassação do mandato do deputado Glauber. A votação, realizada nesta quarta-feira, 10 de abril, agora segue para apreciação final no plenário da Casa.
"Foi uma vergonha. O julgamento foi uma farsa que usou dois pesos e duas medidas", declarou Boulos visivelmente indignado nos corredores do Congresso Nacional. O parlamentar do PSOL apontou o que considera uma flagrante disparidade no tratamento dado a diferentes deputados: "Se você andar aqui, vai cruzar com a Zambelli pistoleira, com o Gayer que matou um cara atropelado dirigindo bêbado, com Van Hattem que também matou um cara atropelado", afirmou.
Segundo Boulos, o caso de Glauber, que "simplesmente reagiu a uma provocação para defender sua honra", é significativamente menos grave que outras situações envolvendo parlamentares que continuam exercendo seus mandatos normalmente. Para o deputado, a explicação para essa diferença de tratamento é clara: "O Conselho fez uma cassação ideológica porque o Glauber é de esquerda, pelas posições do Glauber", denunciou.
A decisão do Conselho de Ética ocorre em meio a um clima de crescente polarização política no Congresso Nacional. Boulos classificou o episódio como "falta de respeito à minoria dessa Casa" e, mais amplamente, como "falta de respeito à esquerda e ao campo político que nós representamos". O parlamentar foi enfático ao afirmar que o grupo político não aceitará a decisão passivamente: "Vamos recorrer a todas as instâncias possíveis", garantiu.
Para que a cassação seja efetivada, será necessária aprovação por maioria absoluta no plenário da Câmara dos Deputados, em votação que ainda não tem data definida. O caso reacende o debate sobre os critérios adotados pelo Conselho de Ética e levanta questionamentos sobre possível perseguição política dentro do órgão, em um momento crucial para a democracia brasileira.
A reportagem tentou contato com a presidência do Conselho de Ética para obter posicionamento sobre as acusações de parcialidade, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. O Jornal Última Hora continuará acompanhando os desdobramentos deste caso que promete agitar o cenário político nacional nos próximos dias.
Repórter Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Editor do Ultima Hora Online e Jornal da República, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex- Secretário Municipal de Receita de Itaperuna-RJ, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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