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Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, ex-líderes de facções do Rio de Janeiro marcaram presença em uma festa da Rede Globo.
A comemoração ocorreu no dia 17 de abril e marcou o fim gravações da série "Veronika", do Globoplay.
Celso Rodrigues (conhecido como Celsinho da Vila Vintém), ex-chefe da facção Amigos dos Amigos; Alexander Mendes (o Polegar), ex-chefe do tráfico na Mangueira; Nei da Conceição (o Facão) e Amabilio Gomes (o MB), ex-chefes do tráfico no Complexo da Maré foram alguns dos presentes.
Eles foram fotografados ao lado da atriz Roberta Rodrigues, que interpreta a protagonista da produção, e do diretor Silvio Guindane.
Confira:
Questionada, a Globo não comentou o fato.
O certo é que causa espanto e desconfiança essa proximidade da emissora carioca com os ex-chefões do crime organizado no Rio.
Veja o caso de cada um dos ex-detentos que estavam na festa:
Celso Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, foi um dos fundadores e chefe da facção Amigos dos Amigos (ADA), rival do Comando Vermelho (CV) e do Terceiro Comando Puro (TCP) no comércio ilegal de entorpecentes do Rio de Janeiro. Ele foi solto em outubro de 2022, após cumprir 20 anos de prisão.
Alexander Mendes, o Polegar, ex-chefe do tráfico na Mangueira, foi solto em julho de 2014. Em 2009, ele tinha sido beneficiado com o regime aberto após cumprir um sexto da pena de 22 anos por tráfico e associação para o tráfico. Em 2011, foi preso novamente para responder por três mandados de prisão contra ele por tráfico de drogas. Em 21 de março de 2014, a Justiça Federal de Rondônia declarou a condenação extinta. Um mês depois, foi concedido um habeas corpus a Polegar.
Indicado como um dos líderes da facção TCP (Terceiro Comando Puro), o traficante Nei da Conceição Cruz foi preso em 2003. Condenado a um total de 26 anos e 10 meses de prisão, Nei cumpriu 20 anos da pena e ganhou liberdade condicional em janeiro deste ano, com algumas obrigações, como a proibição de sair do estado e a obrigatoriedade de obter uma ocupação lícita.
Amabílio Gomes Filho, o MB, era apontado como o chefe do tráfico de drogas da comunidade Nova Holanda quando foi detido em maio de 2014 e levado ao presídio federal de Catanduvas, no Paraná. Em 2017, ele teve sua transferência autorizada para um presídio do Rio de Janeiro. Ele tinha sido condenado a cinco anos de reclusão em regime semiaberto.
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