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Agosto tende a ser, segundo projeções do Ministério da Saúde, o período com mais pessoas imunizadas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O país vive o 17º mês da pandemia, desde a confirmação do primeiro caso no Brasil, em 26 de fevereiro de 2020, com a esperança de vislumbrar dias melhores.
Após a derrocada inicial, a imunização, enfim, começa a avançar. A expectativa é que somente neste mês sejam distribuídos 63,3 milhões de doses de vacina – 47% a mais do que em julho. No mês passado, foram 43 milhões de doses – um recorde desde o início da campanha.
Contudo, o risco de uma terceira onda da Covid-19, provocada pela variante Delta, considerada mais transmissível, exige reforço das medidas de proteção, como uso de máscara e distanciamento social, além de ser necessário acelerar e, sobretudo, equilibrar a vacinação pelo país.
Nesse quesito, o Brasil precisa correr contra o tempo. Dezessete estados têm menos de 20% da população vacinada com a segunda dose ou a dose única. Só 5 das 27 unidades da Federação aplicaram a primeira dose em mais de 50% da população. Os dois panoramas estão abaixo da média nacional, que registra 20,6% da população com duas doses e 51,2% com a primeira aplicação.
Mato Grosso do Sul (com 34,17% da população totalmente vacinada), Rio Grande do Sul (27,82%), São Paulo (23,98%) e o Espírito Santo (22,44%) são os estados que mais imunizaram. Na contramão, Amapá (11,52%), Roraima (12,76%) e Acre (14,53%) são os que menos vacinaram. Os dados foram computados até a última sexta-feira (6/8).]
O Ministério da Saúde já distribuiu 184,8 milhões de doses. Ao todo, 149,4 milhões de unidades de imunizantes já foram aplicadas – entre primeira, segunda e dose única, no caso da vacina da Janssen.
Desde o início da pandemia, o país registrou 20,1 milhões de casos de Covid-19 e 560 mil óbitos por complicações da doença.(Do site Metrópolis)
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