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Se tem uma coisa que o Carnaval gosta mais do que bateria afinada é de confusão nos bastidores. O papo da vez é a possível expansão do Grupo Especial em 2026, que pode passar de 12 para 15 escolas de samba. Parece ótimo, não? Mais samba, mais festa, mais glitter no ar. Mas será que a ideia vai sair do papel ou é só mais uma alegoria sem acabamento?
Pra começar, o desfile deste ano já vai ser dividido em três noites – uma estreia histórica para o Grupo Especial. Ou seja, as escolas vão brilhar domingo, segunda e terça-feira de Carnaval. Até aí, tudo samba no pé. Mas com a ideia de aumentar o número de agremiações, cada noite teria cinco escolas em vez das quatro previstas. Um “quem dá mais” na avenida, literalmente.
Só que, por enquanto, a coisa tá mais indefinida que nota de jurado em quesito "evolução". A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) finge que não é com ela, diz que o foco é 2025 e que o regulamento de 2026 é conversa pra depois. O prefeito Eduardo Paes, por sua vez, parece tão por fora quanto um turista perdido na Sapucaí, afirmando que nem sabe de tratativa sobre aumento. Já a LigaRJ, que organiza a Série Ouro, confirmou que tá rolando um "vem cá, vamos conversar" com a Liesa, mas nada de papel assinado.
E ainda tem a cereja no bolo: pra ideia sair do chão, a última colocada do Grupo Especial não poderia ser rebaixada. Isso abriria espaço pra três escolas da Série Ouro subirem de vez. A questão é: vão seguir a classificação ou fazer aquele convite camarada pras escolas tradicionais? É um desfile de dúvidas!
Enquanto isso, a gente assiste de camarote, com pipoca e confete, esperando pra ver se a novidade vai render mais festa ou só mais conversa de bastidor. E aí, vai dar samba ou só desfile de vaidade?
Por: Arinos Monge.
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