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O aplicativo de mensagens criptografadas Signal voltou ao centro das atenções após a revelação de que altos funcionários do governo dos Estados Unidos utilizaram a plataforma para coordenar um ataque contra o grupo houthi no Iêmen. A situação se tornou ainda mais grave quando o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, foi adicionado por engano a uma conversa secreta que detalhava a ação militar.
Goldberg revelou, em uma reportagem publicada por sua revista, que teve acesso a informações confidenciais sobre o ataque cerca de duas horas antes das primeiras bombas serem lançadas. Os dados vazados incluíam detalhes sobre alvos, cronograma da operação e o envio de armamentos. O erro causou uma forte repercussão em Washington, com lideranças políticas expressando preocupação com a segurança das comunicações oficiais.
O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, classificou o incidente como "um dos mais impressionantes" vazamentos de inteligência militar da história americana e pediu a abertura de uma investigação imediata. O caso levanta questionamentos sobre o uso de plataformas externas para a troca de informações sensíveis e reacende o debate sobre segurança cibernética dentro do governo dos EUA.
Em resposta, a Casa Branca confirmou o incidente, mas não detalhou quais medidas serão tomadas para evitar novos vazamentos. Analistas de segurança apontam que a situação evidencia vulnerabilidades nos protocolos de comunicação do governo, podendo ter consequências significativas para a diplomacia e a estratégia militar dos EUA.
Fonte: BBC
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