Verdadeiro motivo da morte de fã de Taylor Swift em show é revelado

O laudo foi divulgado nesta manhã de quarta-feira (27)

A verdadeira causa da morte de Ana Clara Benevides, fã de Taylor Swift que faleceu após passar mal no primeiro show da cantora no Rio de Janeiro, no dia 17 de novembro de 2023, foi revelada na manhã desta quarta-feira (27).

 O laudo também aponta que a fã de Taylor Swift teve hemorragia alveolar, que é o rompimento dos vasos sanguíneos que irrigam os pulmões. Ana Clara ainda teve congestão polivisceral, a paralisação de vários órgãos, por exposição difusa ao calor.

Diante do resultado do laudo, a polícia deve intimar os responsáveis da T4F (Time for Fun) para depor no inquérito e prestar esclarecimentos sobre as medidas que deveriam ter sido tomadas para amenizar o calor extremo durante o show da cantora, realizado no Estádio Nilton Santos, o Engenhão.

Morte de Ana Clara Benevides

Ana Clara Benevides morreu após passar mal logo no início do show de Taylor Swift, no dia 17 de novembro de 2023. Ela chegou a ser socorrida pela equipe médica contratada pela T4F e levada ao hospital, mas não resistiu após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

Na época, Weiny Machado, pai da estudante, se manifestou sobre o ocorrido: “Nada vai trazer minha filha de volta. O que eu posso dizer é que teve negligência em alguma parte. Não sei se foi por causa da falta de água que provocou vários desmaios. Não sei se pela proibição de entrar com água e faltou”, disse em entrevista ao Splash UOL.

Nas redes sociais, a cantora Taylor Swift também divulgou um comunicado lamentando a morte da fã: “Não acredito que estou escrevendo essas palavras, mas é com o coração partido que digo que perdemos um fã no começo desta noite, antes do meu show. Eu nem posso dizer o quão devastada estou por isso. Tenho pouca informação além do fato de que ela era incrivelmente linda e jovem demais”, disse ela na ocasião.

Quase uma semana após a morte de Ana Clara, o CEO da T4F, Serafim Abreu, também se pronunciou sobre a tragédia, mencionando que o “calor extremo” naquela semana no Rio de Janeiro foi “sem precedentes”. Ele também admitiu que a organizadora de eventos poderia ter tomado outras medidas.

“Reconhecemos que poderíamos ter tomado algumas ações alternativas, adicionais a todas as outras que fizemos, como, por exemplo, criar locais de sombra nas áreas externas, alterar o horário dos shows inicialmente programados, enfatizar mais a permissão de ingressar com copos de água descartáveis”, disse ele, que também ofereceu assistência à família de Ana, cujo corpo já havia sido sepultado.

Por Thiago Sodré 

Texto divulgado por Luan Henrique em Observatório dos famosos - UOL