Violência Desmedida: Briga de Trânsito Termina em Assassinato de assessor de Vereadora Vera Lins na

Gatilho da Intoler

Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos, foi alvejado com cinco tiros após discussão por carro mal estacionado

Na madrugada deste domingo (19), a Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, foi palco de uma tragédia que chocou moradores e autoridades. Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, assessor parlamentar da vereadora Vera Lins (Progressistas), foi brutalmente assassinado em frente ao Hotel Wyndham, na Avenida Lúcio Costa. O crime, que teria sido motivado por uma discussão de trânsito, levanta questionamentos sobre a violência urbana e o descontrole no uso de armas de fogo.

Segundo relatos de testemunhas, o incidente ocorreu por volta das 2h30, quando Marcelo chegava ao hotel onde estava hospedado com a família. Ao se deparar com um veículo obstruindo a entrada da garagem, o assessor teria buzinado para solicitar passagem. Em resposta, o motorista do carro mal estacionado, que supostamente seria um policial civil, desceu armado e efetuou pelo menos cinco disparos contra Marcelo.

A Delegacia de Homicídios da Capital já iniciou as investigações, colhendo depoimentos de familiares e testemunhas. Paulo Cesar Acherman, sobrinho da vítima, prestou esclarecimentos cruciais sobre os momentos que antecederam e sucederam o crime. Ele relatou que a família estava no Rio de Janeiro desde o réveillon, celebrando a recente aprovação do filho de Marcelo no vestibular de Medicina.

O caso ganha contornos ainda mais dramáticos ao se considerar que Marcelo deixa esposa e um filho adolescente. A vereadora Vera Lins, em nota oficial, expressou seu pesar: "Estou muito triste com o ocorrido. Marcelo era um homem de bem, que ajudava a quem precisava. Uma grande perda. Que Deus conforte sua família".

Este episódio trágico reacende o debate sobre segurança pública e o aumento da violência no Rio de Janeiro. Autoridades são cobradas por respostas e medidas efetivas para coibir crimes desta natureza, enquanto a sociedade se vê novamente diante do luto causado pela banalização da violência.

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