'Você Quer Carne?': Comerciante espetou um pedaço de banana e ofereceu, insinuado que a Mulher era Macaca em inauguração de sede do Partido de Eduardo Paes em Porciúncula

Foto Facebook: Mulher é chamada de 'macaca' em pleno dia, em um ato de racismo explícito

Indignação em Purilândia: Mulher Denuncia Racismo em Churrasco

"Racismo é crime e não pode ser tolerado", diz vítima de 52 anos

Em um episódio chocante de racismo ocorrido em Purilândia, Rose Di Oliveira, uma mulher de 52 anos, diz que sofreu racismo por um comerciante local. O incidente aconteceu em plena luz do dia, enquanto Rose participava de um churrasco. Ao pedir um pedaço de carne, o comerciante espetou um pedaço de banana e, de forma desrespeitosa, ofereceu a ela, insinuando que ela seria uma "macaca".

Rose, que fala dois idiomas e tem uma vasta experiência de vida entre Rio de Janeiro e São Paulo, nunca havia passado por uma situação tão humilhante. "Eu nunca fui chamada de macaca em toda minha vida. E agora? Falo o nome? Falo o partido? Pois é, eu tenho provas", desabafou Rose, visivelmente abalada.

O caso não é isolado. Rose mencionou que, recentemente, sua amiga Valéria Leal também foi vítima de deboche por parte de membros do mesmo grupo político. "Derrubaram a minha amiga da cadeira e debocharam dela. Isso tem que parar. Somos todos iguais", afirmou Rose, destacando a necessidade urgente de combater o racismo e a discriminação.

O racismo é um crime previsto na legislação brasileira e deve ser tratado com a seriedade que merece. Rose tem testemunhas do ocorrido e está determinada a buscar justiça. "O tal deve pensar que o dinheiro compra tudo, mas a justiça nunca falha", concluiu.

Este caso serve como um lembrete doloroso de que o racismo ainda é uma realidade presente em nossa sociedade e que todos devemos nos unir para combatê-lo. A luta contra o preconceito e a discriminação é uma responsabilidade coletiva e exige ação imediata.

O Registro de ocorrência foi feito na 139º Delegacia de Polícia.

Redação franquia o direito de resposta de quem não concordar com o Registro de Ocorrência

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