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DA REDAÇÃO - “Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”. Tim Maia, autor da frase histórica, se vivo estivesse enlouqueceria de vez ou ficaria careta com o Brasil da Terra Plana, da mamadeira de piroca e da eterna ameaça comunista.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira, 10, o pedido de habeas corpus apresentado pelos deputados Vitor Hugo (PSL) e Carla Zambelli (PSL) em benefício do caminhoneiro Zé Trovão, que prega o fechamento do STF e destituição de 10 ministros menos Nunes Marques, escolhido pelo presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (Sem Partido). Zé Trovão está foragido no México e ainda não foi preso.
Segundo o ministro do STF, "a via eleita não é adequada", e o pedido é "manifestamente incabível".
O outrora “Aha Uhu, o Fachin é nosso” da Lava-Jato parece estar voltando às origens com sensibilidade social aguçada. Depois de proferir um voto contundente contra o absurdo Marco Temporal, do qual é relator, Edson Fachin fechou o tempo para Zé Trovão que provavelmente deve ser o próximo pitbull bolsonarista que vai virar Lassie depois que retornar ao Brasil para ver o sol nascer quadrado.
"Incognoscível habeas corpus voltado contra decisão proferida por Ministro do Supremo Tribunal Federal ou por uma de suas Turmas, seja em recurso ou em ação originária de sua competência", disse Fachin.
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